terça-feira, 18 de setembro de 2007

Mr. Jungle - Rock 'n Roll na selva


Quem disse que no norte do nosso maravilhoso país não existem bandas de rock? Bem quem não conhece irá conhecer. Estou aqui com Manoel, vocalista da banda Mr. Jungle de Roraima (que não é Rondônia), para falar um pouco mais sobre o trabalho maravilhoso que esta banda têm feito.

Desde já gostaria de agradecer a ele e os demais membros por toparem esta entrevista relâmpago e dizer que sou uma fãzoca do trabalho deles! Eu já que tive a oportunidade de ir ao show e conversar com eles, sei o quanto a simplicidade da pessoa que cada um deles são, fazem a diferença na energia que transmitem no palco.

Senhora e senhores, iniciemos nossa entrevista.


Justine: Quando surgiu a idéia de montar uma banda?
Manoel: Sempre gostei de música, desde moleque ouvia os dias do meu pai, mãe e tio. Aí, tinha um vizinho com uma banda, pra tentar cantar foi um pulo. Com uns 12, 13, brinquei. Com 16, 17 cantei, fiz algumas apresentações simples. Mas quando estava me formando, com 21, pensamos (eu e um amigo) que seria legal montar uma banda. Compor e tocar coisas que gostávamos em comum. Em março de 2000 surgia a mr jungle.
Justine: A banda sempre manteve a mesma formação?
Manoel: nada, sobrou só eu! A formação original durou, mais ou menos até o começo de 2003, aí, entrou o Jon (atual batera) pra tocar num festival aqui, o 2º reggae n' roll, tocou, e ficou. Os outros foram saindo, mas nada de brigas, sim circunstâncias que os fizeram sair da banda e do projeto e então foram entrando o Diego moita (guitarra) e o Artur (primeiro teclado e depois baixo) o Fabrício cadela (guitarra) já havia tocado conosco, mas havia saído e voltou em novembro de 2006. De lá pra cá a banda mudou integrantes e o modo como vê a música. Nós tornamos uma banda que sabe o que quer e que tem cara e coração.
Justine: Quais as maiores influências da banda?
Manoel: Led Zepellin, AC/DC, kiss, Deep Purple, Black Crowes, Jet, Hellacopters, Barão Vermelho. E posso dizer que a partir de agora Cabaret e NASHVILLE PUSSY.
Justine: A musica de covês é do estilo hard rock, o que se vê muito pouco são bandas de hard rock com letras em português, o que fez vocês escreverem e comporem em português e não em inglês como de costume?
Manoel: é muito fácil escrever putaria em inglês. Seria tão mais clichê cantar em inglês, acho que até teríamos mais abertura em alguns canais, mas escrever em português nos tornam mais e mais verdadeiros. Acho que prezamos pela sinceridade. Posso não escrever coisas que vão mudar o mundo, mas todas fazem sentido pra mim e são verdadeiras, de alguma forma.
Justine: Como o diferencial de vocês são vistos nos shows?
Manoel: se eu entendi a pergunta, acho que o que temos que nos diferencia é o nosso olhar e nossa postura que demonstra quem realmente somos, que tocamos com amor, que respeitamos o público acima de tudo. Sem o público não somos ninguém. Tocar bem, tem muita banda que toca, não é preciso ser o mais foda, mas sim fazer o melhor trabalho com o que vc tem, ou seja, saber fazer a coisa.
Justine: E como o publico reage a isto?
Manoel: Piram! E digo só temos o que melhorar.
Justine: O que os inspira a escrever?
Manoel: Fácil! Mulher, mulher, mulher e ... Mulheres!
Justine: Vocês já possuem um demo, tem previsão para gravarem um cd?
Manoel: estamos participando de duas coletâneas, uma a ser lançada pelo selo carapanã, de Porto Velho, junto com mais outras bandas do local e de outros estados. E uma coletânea que a organização Roraima Rock vai lançar em breve, tipo outubro, junto com mais 6 bandas daqui, e o nosso cd, está pra sair faz um tempão, falta é tempo, mesmo. Devemos terminar de gravar as faixas ainda em setembro, se tiver grana, lançamos até final do ano.
Justine: Você acha que a cultura tem apoiados festivais independentes de musica?
Manoel: isso é muito relativo, acho que tem cidades em que a cultura (estado, município, federação) apóia com mais empenho, mas na maioria dos casos é por esforço de poucos que esses festivais começam. Mas precisamos e dependemos do apoio do governo pra realizar algo cada vez maior e melhor.
Justine: Considerações finais?
Manoel: gostaria de dizer........ letz rock, babe I wanna girls, girls, girls!


E encerramos por aqui nossa entrevista, mais um avez quero agradece-los e dizer ao meus queridos leitores, ouçam esta banda que vale a pena, a seguir vocês terão alguns links para conhecer mais o trabalho dos caras!


Beijinhus ousados,

Justine Françõis


*Contatos: (95) 8111-5297
*Foto: Manoel em Porto Velho no grito do Rock. Creditos: Poliana Silvestrini Zanini

2 comentários:

Anônimo disse...

Como diz um dos integrantes da banda: Let's Rock baby....!!!!

Essa banda eh linda demais... eu sou bastante suspeita pra falar deles... mas posso dizer que são pessoas muito, muito, muito integras... tocam com a alma e o coração... tocam pra pequenas massas e pras grandes tbm... são humildes, amigos, simples e carismáticos... Eles tem um futuro lindo pela frente!!!!

Hellbound disse...

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